domingo, 26 de abril de 2009

O que é Autismo?

O autismo altera a forma como vemos e experienciamos o mundo. Uma criança autista não interpreta as coisas ou os sentimentos como nós. É difícil para um miúdo autista relacionar-se com outros miúdos ou expressar-se através de palavras. Os miúdos autistas normalmente isolam-se num mundo deles e precisam de ajuda para comunicar.Crianças com autismo têm mais dificuldade, ou não conseguem, associar coisas. Por isso às vezes os autistas têm acessos de muito mau humor. Não é por mal... é apenas frustração.Gostam de seguir rotinas, que são sempre iguais. É a maneira que eles encontraram de organizar um mundo que é diferente do nosso. E quem diz a rotina, diz também a forma como os objectos ou brinquedos devem ser arrumados da maneira deles. E ficam muito chateados se alguém mudar essa ordem.Quando um miúdo tem autismo, o cérebro dele tem dificuldade em realizar um trabalho muito importante: que o mundo faça sentido. O autismo pode ser ligeiro, afectando apenas parte da vida quotidiana, ou ser mais profundo, tornando a pessoa muito mais dependente dos outros.O que causa o autismo?O autismo afecta cerca de 1 em cada 150 miúdos, mas ninguém sabe ainda qual a causa. Alguns cientistas pensam que existem crianças com maior probabilidade de ter autismo porque já existe ou existiu alguém autista na família. Esta é uma explicação genética. Mas existem crianças que são autistas sem nunca ter havido ninguém autista na família. Como é diagnosticado o autismoPerceber se uma criança é autista pode ser difícil. Normalmente, são os pais os primeiros a suspeitar que algo se passa. Talvez a criança já tenha idade para começar a falar e não o faz, talvez não demonstre interesse pelas outras pessoas ou tem comportamentos estranhos. O problema é que o autismo não é a única explicação para estes problemas. Uma criança com problemas de audição também vai ter dificuldade em aprender a falar.A juntar a isto, os teste de laboratório normalmente também são normais em crianças autistas. No entanto, os médicos fazem estes testes para excluir outras doenças ou problemas. Estes teste incluem análises ao sangue, urina, audição, ondas cerebrais, teste de QI (quociente de inteligência, embora o resultado destes teste não seja conclusivo).Muitas vezes, reúne-se uma equipa de especialistas de várias áreas para determinar se a criança é autista.Como podemos tratar o autismo?Infelizmente não existe cura para o autismo, mas os médicos, terapeutas, pais e professores podem ajudar as crianças com autismo a ultrapassar ou a ajustarem-se às dificuldades. Quanto mais cedo a criança começar a terapia para o autismo melhor.As crianças são diferentes e têm necessidades diferentes, mas aprender a comunicar é um primeiro passo fundamental. Aprender a falar pode ser complicado para as crianças autistas, mas não é impossível. Muitos miúdos autistas percebem melhor as palavras quando as vêem, por isso os terapeutas ensinam os miúdos a comunicar com a ajuda de imagens ou mesmo com linguagem gestual. Este método ajuda os miúdos autistas a aprender outras coisas e muitos acabam mesmo por aprender a falar.Crianças com autismo ligeiro podem mesmo ir à escola normalmente, mas a maioria precisa de uma escola especial, mais calma, com professores especiais.Viver com o autismoMuitas crianças com autismo ligeiro vão crescer e ser capazes de viverem a sua vida de forma quase autónoma. Mas aqueles com autismos mais profundos vão sempre precisar de ajuda. Mas não te esqueças, todas as crianças autistas podem ter uma vida feliz se tiverem o apoio e amor dos pais, irmãos, família, médicos, professores e colegas. Retirado e adaptado daqui

Os Deficientes Mentais frente as novas tecnologias

Gostaria de continuar a destacar a importância da Informática Educativa e sua aplicabilidade para os deficientes mentais. Já foi citado o LOGO como um recurso da informática para os deficientes mentais e, continuar destacando o uso do computador, pelas diversas vantagens na sua exploração e sua utilização na prática pedagógica com essas pessoas.Temos experiências positivas quanto o uso da informática educativa no cotidiano escolar com os deficientes mentais e Portadores de necessidades Especiais..A criança com deficiência mental, exige atenção"especial" e deve ser compreendida em sua situação, tratando-a com todos os direitos do ser humano na fase de seu desenvolvimento. É necessário entendermos que se trata de uma criança diferente, e isto exige que pais, educadores e a sociedade se entendam à sua diferença.O computador deve ser visto como uma ferramenta cognitiva, para viabilizar descobertas e o desenvolvimento das habilidades.Devemos entender que não podemos mais ignorar o uso do computador e as novas tecnologias do processo ensino-aprendizagem, pois o cidadão deste final de século está rodeado pela informática nas mais diversas situações do dia-a-dia. Cabe à educação trabalhar este instrumento, para que, desta forma, possa contribuir para a inclusão da criança, jovem e adulto de deficiência mental nesse contexto. Precisamos preparar o cidadão para cada vez mais conviver com a informatização, presente na sua rotina diária, usando-a de forma correta e o mais adequado possível.

A importância da formação de professores para atuar com crianças deficientes auditivas


Inclusão da criança deficiente auditiva no ensino regular: uma visão do professor de classe comum.Maria José Monteiro Benjamin BuffaLocation:




O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar a visão dos professores de ensino regular a respeito da inclusão da criança deficiente auditiva em classe comum das escolas da rede de ensino estadual, municipal e particular. Participaram, respondendo um questionário, professores de educação infantil e primeiras séries do ensino fundamental (1ª a 4ª série), selecionados aleatoriamente, num total de 196, sendo 73 de rede estadual, 54 da particular e 69 da municipal. Realizou-se intervenção no ensino fundamental buscando a formação de professores e a inclusão escolar da criança deficiente auditiva. Dos 196 (15,4% do universo) professores questionados, 83,16% (163) são a favor da inclusão da criança deficiente auditiva no ensino regular. A maioria, 56,63% (111), é formada em curso superior, sendo 55,85% (62) destes formados em Pedagogia. Dos professores participantes, 81,62% (160) sentem-se despreparados para atuar com criança deficiente auditiva, apesar de 45,91% (90) já terem atuado com as mesmas. Concluiu-se que os cursos de formação de professores não os preparam devidamente, para o exercício do Magistério conforme as exigências impostas pelo movimento de inclusão escolar; mas, mesmo assim a maioria dos professores é a favor da inclusão da criança deficiente auditiva no ensino regular, desde que sejam tomadas providências para sua real efetivação.

Surdez - Como prevenir e o que fazer

São muito os fatores que levam à deficiência auditiva ou surdez. Há também atitudes preventivas que possibilitam impedir que a criança venha a desenvolver deficiência auditiva. Mas, uma vez constatada a deficiência, a busca de tratamento deve ocorrer rapidamente. Conheça algumas dicas para reconhecer sinais de deficiência auditiva e como lidar com a situação. Deficiência auditiva - O que é Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição. Entre as várias deficiências auditivas existentes, há as que podem ser classificadas como condutiva, mista ou neurossensorial. A condutiva é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno. Esta deficiência, em muitos casos, é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelho auditivo, apenas cuidados médicos. Se ocorre uma lesão no ouvido interno, há uma deficiência que recebe o nome de "neurossensorial". Nesse caso, não há problemas na "condução" do som, mas acontece uma diminuição na capacidade de receber os sons que passam pelo ouvido externo e ouvido médio. A deficiência neurossensorial faz com que as pessoas escutem menos e também tenham maior dificuldade de perceber as diferenças entre os sons. A deficiência auditiva mista ocorre quando há ambas perdas auditivas: condutiva e neurossensorial numa mesma pessoa. O que causa a deficiência auditivaSão várias as causas que levam à deficiência auditiva. A deficiência auditiva condutiva, por exemplo, tem como um dos fatores o acúmulo de cera no canal auditivo externo, gerando perda na audição. Outra causa são as otites. Quando uma pessoa tem uma infecção no ouvido médio, essa parte do ouvido pode perder ou diminuir sua capacidade de "conduzir" o som até o ouvido interno. No caso da deficiência neurossensorial, há vários fatores que a causam, um deles é o genético. Algumas doenças, como rubéola, varíola ou toxoplasmose, e medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez podem causar rebaixamento auditivo no bebê. Também a incompatibilidade de sangue entre mãe e bebê (fator RH) pode fazer com que a criança nasça com problemas auditivos. Uma criança ou adulto com meningite, sarampo ou caxumba também pode ter como seqüela a deficiência auditiva. Infecções nos ouvidos, especialmente as repetidas e prolongadas e a exposição freqüente a barulho muito alto também podem causar deficiência auditiva. Como reconhecer É extremamente importante que a deficiência auditiva seja reconhecida o mais precocemente possível. Para tanto, os pais ou responsáveis devem observar as reações auditivas da criança. Os especialistas da área são enfáticos quanto à necessidade de tratamento o mais cedo possível. Nos primeiros meses o bebê reage a sons como o de vozes ou de batidas de portas, piscando, assustando-se ou cessando seus movimentos. Por volta do quarto ou quinto mês a criança já procura a fonte sonora, girando a cabeça ou virando seu corpo. Se o bebê não reage a sons de fala, os pais devem ficar atentos e procurar aconselhamento com o pediatra, pois desde cedo o bebê distingue, pela voz, as pessoas que convivem com ele diariamente. Deve-se também estar atento à criança que assiste à televisão muito próxima do aparelho e que pede sempre para que o volume seja aumentado; só responde quando a pessoa fala de frente para ela; não reage a sons que não pode ver; pede que repitam várias vezes o que lhe foi dito, perguntando "o quê?", "como?" ou tem problemas de concentração na escola. Crianças com problemas comportamentais também podem estar apresentando dificuldades auditivas. Até uma ligeira perda na capacidade de percepção auditiva pode influenciar o comportamento e o desenvolvimento da criança. O que fazer Uma vez constatada a deficiência, deve-se buscar um especialista em Otorrinolaringologia ou Fonoaudiologia o quanto antes. É necessário realizar um teste auditivo e outros exames médicos para localizar a deficiência. Detectada a deficiência auditiva, avalia-se a necessidade e a importância da indicação correta de um aparelho auditivo, o qual deve estar adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. No caso da deficiência em crianças, deve-se observar que há diferentes tipos de problemas auditivos e deve-se recorrer a métodos que melhor se adaptem às necessidades de cada criança. Sempre que recomendado pelo especialista, o aparelho de amplificação de som individual deve ser providenciado o mais cedo possível. Deve haver também cuidados com sua manutenção para que um aparelho quebrado ou mau ajustado não prejudique ainda mais a criança deficiente. Dependendo do grau de deficiência auditiva, a educação especial deve ser indicada e iniciada o quanto antes. Como evitar Há várias formas de se evitar a deficiência auditiva. A mulher deve sempre tomar a vacina contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que durante a gravidez esteja protegida contra a doença. Se a gestante tiver contato com rubéola nos primeiros três meses de gravidez, o bebê pode nascer surdo. A criança deve receber todas as vacinas contra as doenças infantis como sarampo e outras para prevenir-se contra possíveis deficiências. Também devem ser evitados objetos utilizados para "limpar" os ouvidos, como grampos, palitos ou outros pontiagudos. Outro cuidado a ser observado é para a criança não introduzir nada nos ouvidos, correndo-se o risco de causar lesões no aparelho auditivo. Se isto ocorrer, o objeto não deve ser retirado em casa. A vítima deve procurar atendimento médico. Fonte: Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais - AME, para ser publicada no site da Rede Entre Amigos.

O que é Deficiência Mental?

Deficiência mental – caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual abaixo da média ,oriundo do desenvolvimento ,juntamente com limitações associadas a duas ou mais áreas de conduta ou da capacidade da pessoa responder adequadamente ás demandas da sociedade, ou seja, tem uma dificuldade de assimilar ou adaptar-se, ao que ocorre a sua volta, não que dizer que ele não aprenda, só tem dificuldade de aprendizagem.
CAUSA E FATORES INTERNOS E EXTERNOS DA DEFICIENCIA MENTAL
1. São muitos comuns em certas regiões montanhosas a devido á falta de iodo na dieta alimentar.
CAUSAS GESTACIONAIS
2. ANÓXIA falta prolongada de oxigênio no cérebro do feto durante o processo do nascimento.
3. SÍFILIS NA GRAVIDEZ doença infecciosa universal comoposlitana, que dizimou milhões de pessoa na idade média.
4. TOXOPLASMOSE NA GRAVIDEZ processo infeccioso determinado pelo protozoário toxoplasma Gundu.
CAUSAS PERINATAIS
1. SOFRIMENTO FETAL AGUDO - traduz o estado de restrição de oxigênio no sangue do feto ( hipoxemia)
2. HIPERATIVIDADE UTERINA ACENTUADA-: redução do fluxo sangüíneo .
3. HIPOTENÇÃO MATERNA redução do fluxo sanguíneo materno nas câmeras intervilosas e conseqüentemente restrição de parte fetal de oxigênio.
PRINCIPAIS CAUSAS PÓS- NATAISFENILCETONÚRIA: principal motivo pelos quais se realiza o teste do pezinho. É o defeito genético do metabolismo dos amino-ácidos; err inato determinado pela impossibilidade metabólica de transformações da fenil-alanina em outro aminoácido: a tirosina.
HIDROCEAFALIA o acumulo do liquido cefálico-raquidiano no sistema ventricular se relaciona intimamente com lesão cerebral, podendo ser causada ou efeito da mesma.
ORIENTAÇÃO PARA PAIS
A forma como os pais criam seus filhos reflete no modo com eles lidam com o problema. Se a criança deficiente for estimulada física e socialmente de forma global, tende a se desenvolver melhor. Deve-se estabelecer limites para todos os irmãos, pois só assim eles se sentirão realmente seguros.“Muitos pais privam a criança deficiente de enfrentar situações difíceis, tirando seu direito de lidar com as emoções da vida.”Aprendendo com a família e a sociedade, ela também terá seus valores e descobrirá, da mesma forma que os irmãos ou outra pessoas, que a vida tem regras, normas e que o mundo não é perfeito. “ Os pais e pessoas queridas são a base de sustentação para a pessoa com deficiência mental.”Inclusao dos deficientes mentaisPor parte das escolas:integração social de dois alunos com necessidades educacionais na pré-escola e na primeira série do Ciclo I.Por parte da Administração Escolar:*envio de materiais adequados às escolas;*participação de dois professores de apoio à escola no primeiro ano, e um terceiro professor, e um fonoaudiólogo ao longo dos quatro anos seguintes;*eliminação das barreiras arquitetônicas que impedem a integração dos deficientes físicos;*orientação das equipes de profissionais para uma dedicação especial para os centros que optaram pelo projeto de integração;*garantia de estabilidade para os professores dos referidos centros durante três anos de realização do projeto.adaptaçoes no computadorDireitos dos deficientes mentais:*os deficientes mentais devem gozar, no máximo grau possível, os mesmos direitos dos demais seres humanos.*direito à atenção médica e ao tratamento físico exigido pelo seu caso*sempre que possível, devem residir com sua família, ou em um lar que substitua o seu lar, e participar das diferentes formas de vida da sociedade.*deve ser protegido de toda exploração e de todo abuso do tratamento degradante.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Crianças Especiais precisam ter direito à Inclusão na Educação Infantil

Todas as crianças são muito especiais, mas algumas delas precisam de um apoio, de um olhar, de um saber diferenciado do adulto. Como ela não possui todos os instrumentos necessários para o processo de aprendizagem, que gere um desenvolvimento normal, a sua interação com as pessoas com quem convive fica prejudicada. É necessário estimulá-la para que supere os obstáculos a enfrentar a toda hora. É necessário também uma grande sensibilidade para saber como ajudá-la na medida justa, e não mais do que isto, para que a criança experimente a sensação insubstituível de vitória pessoal. A ajuda excessiva fará com que sua independência seja retardada. A identificação precoce de uma deficiência em uma criança, por menor que seja, e seu imediato encaminhamento a um especialista, pode fazer uma enorme diferença, que mudará decisivamente o futuro desta criança.A pergunta crucial é: como incluir essas crianças no grupo sem que elas se sintam marginalizadas?O ambiente em que o portador de deficiência vai ser recebido é um fator muito importante. A escola infantil deve ser próxima de sua residência, facilitando o acesso e oferecendo maiores oportunidades de contato com as crianças da vizinhança de sua comunidade. A escola deve contar com uma equipe de educadores acolhedores e receptivos à idéia da inclusão. Deve estar aberta ao diálogo com a família e com os profissionais especializados que fazem o acompanhamento dessas crianças. Todas as barreiras do ambiente físico também precisam ser eliminadas, para oportunizar espaço e segurança para todas as crianças.O sucesso da inclusão vai depender muito da compreensão, da empatia, dos conhecimentos, da flexibilidade e da disposição em aprender das pessoas que recebem essas crianças com necessidades especiais. Muitas vezes a falta de informação, aliada ao preconceito que têm raízes profundas, que faz com que as pessoas as rejeitem ou se sintam inseguras em relação a elas. Entrar em contato com uma criança portadora de deficiência também pode trazer à tona sentimentos de piedade, de superproteção e até de culpa, devido ao trabalho extra que ela pode representar e à sensação de que não se está respondendo às suas solicitações, na medida em que ela necessita.Questões como o excesso de crianças em uma turma, o acúmulode tarefas da professora, o planejamento dirigido à maioria das crianças, as diferentes demandas dos serviços de orientação, supervisão e administração, muitas vezes tornam a professora cética, quanto às possibilidades de adaptação desta criança especial. Dar-se conta destes sentimentos é um grande desafio, tão grande quanto procurar as soluções que garantam o bem-estar de todas as crianças, assegurando aos educadores de que estão agindo de forma consciente e correta em relação a elas.A atitude da direção da Escola é um fator essencial para a inclusão do portador de deficiência ao ambiente da escola. Uma diretora que seja sensível ao problema e que tenha um bom relacionamento com toda a sua equipe de educadores, que tenha um bom diálogo com a família e com a professora especializada, favorecerá o trabalho de integração. Sua atitude sempre contagia toda a equipe, o sucesso de experiências já realizadas dita isto.Um relacionamento próximo com os profissionais especializados dará elementos à equipe técnica de orientação pedagógica para identificar possíveis problemas que estejam ocorrendo com a criança especial. Esta colaboração entre especialistas melhora sensivelmente a tarefa de encontrar soluções e recursos necessários para alcançar os objetivos comuns.A professora que terá a criança deficiente em sua turma precisará de apoio constante, de avaliação periódica e de informação e troca de experiências para poder planejar adequadamente as suas atividades, além do envolvimento da direção, da equipe técnica e de todos os educadores no trabalho de integração. Esta criança necessita de um ensino que esteja baseado em vivências reais. Isto exige da professora um comportamento mais ativo, inovador e flexível. Ela precisa estar atenta não só as necessidades de todas as crianças não deficientes, mas também às necessidades da criança portadora de deficiência.Esta atitude certamente beneficiará também as crianças “normais”, que serão igualmente estimuladas a utilizar todos os seus sentidos. Inúmeros estudos e pesquisas comprovam que o convívio entre crianças com deficiência e as outras crianças é saudável para ambos os lados, pois a criança deficiente precisa sentir-se aceita para superar suas dificuldades e a criança não deficiente aprenderá desde cedo a aceitar as diferenças que existem entre as pessoas.As crianças são de maneira geral mais receptivas às diferenças, mais sinceras e solidárias, infelizmente, muitas vezes, o preconceito é passado dos adultos para elas. As crianças devem ser preparadas para receber os coleguinhas especiais. Algumas delas gostarão de experimentar, tentando realizar tarefas como se fossem portadoras de alguma deficiência, como usar cadeira de rodas, ter os olhos vendados ou os ouvidos tapados. Se este procedimento partir da criança, não só será válido, como inclusivo.

Sobre a Espiritualidade dos Animais



...Naquela época, desfrutávamos da adorável companhia de um cãozinho vira-lata que havíamos adquirido há pouco mais de dois anos. Ele ainda era uma criança, mas possuia atitudes que se pareciam com as emoções humanas. Seu nome era Focinho , apelido que ele adorava. Parecia que nos comunicávamos misticamente, pois às vezes ele parecia adivinhar nossos pensamentos. O mês de junho do ano passado foi significativamente frio e dei de presente a ele um cobertor muito quentinho, o que o deixou feliz. No dia 4 de junho ele me olhava de forma estranha, mas não aparentava nenhuma doença, pois estava devidamente vacinado. Quem estava doente sim, era eu, talvez deprimida, sem energia vital para fazer até pequenos serviços caseiros. Era como se eu fosse morrer a qualquer instante, e creia, eu pensei que morreria brevemente. À noite, como era de praxe, troquei sua água, verifiquei sua casa, abracei-o e dei-lhe um beijo de boa noite. ( Boa noite Filhinho, mamãe vai dormir e quer que você durma bem quentinho ). Focinho olhou-me muito demoradamente, lambeu meu rosto como num beijo de adeus e seu olhar parecia de despedida. Preocupei-me e examinei-o para ver se estava doente, verifiquei seus olhos, sua boca, suas orelhas e nada encontrei de diferente. Então pensei : "O negócio é comigo e Focinho está se despedindo de mim, acho que vou morrer esta noite". Abracei-o fortemente e me despedi pela última vez dizendo: "Até a próxima existência, com certeza nos encontraremos lá". Nesta noite, orei longa e silenciosamente sem nenhum temor. Se era para acontecer comigo, que acontecesse, eu não tentaria mudar o meu destino nem pedir socorro a ninguém. O dia 5 de junho de 1997 amanheceu chuvoso e frio e eu ainda estava viva. Corri para a porta, abri rapidamente e chamei: "Crianças ( tinha mais tres gatos e uma cachorrinha, Bella ), bom dia". Era assim que os chamava todas as manhãs. As gatas e a Bella vieram correndo dar-me bom dia, mas Focinho não apareceu. Chamei-o mais uma vez, pois ele era sempre o primeiro a chegar. Nada. Corri à sua casa e encontrei-o ainda deitado, como se num sono profundo demais para ouvir o meu chamado. Percebi neste momento que ele havia ido embora para sempre. Narrei esta experiência para deixar bem claro que Focinho sabia o que ía acontecer e eu não percebi que ele era bem mais sensível que eu. Jurei naquele momento que em minha próxima reencarnação farei companhia a ele, não como humano, mas como um cachorrinho, para poder compartilhar com ele de sua experiência de vida não-humana. Isto encandalizou muitos, que diziam que ele renasceria em sua próxima existência como humano. Contrariei a todos jurando que a experiência seria ao contrário. Percebi que existe uma sensível ligação telepática entre os humanos e os não-humanos, e que Focinho sabia realmente desta ligação, e entendia todos os meus pensamentos. Morreu com dignidade, dando um exemplo para todos àqueles que relutam diante do inevitável. Aprendi muito com ele. Quero, em meu momento final ter esta dignidade que ele me ensinou. Obrigada pela oportunidade de relatar esta experiência.Lilith.( Experiência vivida e autorizada a publicação por Lilith e enviada pela Internet por Marlí. Fato verídico ocorrido em 04/06/97 )

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Cies adota novo modelo para maior inclusão de crianças com deficiência

Seguindo a orientação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), o Centro Integrado de Educação Especial (Cies), está passando por mudanças, deixando de ser uma escola, para ter um caráter exclusivo de centro de apoio pedagógico e inclusão escolar de crianças com deficiência.De acordo com a gerente de Educação Especial da Seduc, Viviane Fernandes, a Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Piauí (Seduc) já garantiu a autonomia necessária para que o Cies funcione como um centro de apoio pedagógico, prestando atendimento educacional especializado para crianças com deficiência mental.A gerente acrescenta que com a orientação do MEC, as escolas especiais, como era o caso do Cies, serão substituídas pelos centros de apoio, uma vez que o novo modelo garante a inclusão de toda e qualquer pessoa com ou sem deficiência no ensino regular. “A alteração é mais um avanço na vida da pessoa com deficiência. É mais um avanço para o nosso Centro que visa, acima de tudo, a inclusão no ensino regular, a sociabilização das nossas crianças e a melhoria da qualidade de convivência para elas”, conclui.Viviane Fernandes, falou que na prática, o novo conceito facilita o trabalho dos profissionais e permite oferecer um atendimento de melhor qualidade aos educandos, e faz com que a fila de espera de alunos que precisam de atendimento ande mais rapidamente. “Com o novo modelo, nós, professores, como toda a equipe, vamos ter mais tempo para realizar os estudos de casos individuais dos educandos. Pois não é mais necessária a vinda dos alunos diariamente ao Centro, apenas duas ou três vezes na semana dependendo de cada caso”, esclarece Viviane.O que é o CiesO Cies surgiu com uma proposta pedagógica sugerida pelos novos moldes para a educação especial, que é a flexibilidade do ensino em conjunto com o atendimento terapêutico, que são os atendimentos interdisciplinar e multidisciplinar. E agora, essa proposta poderá ser melhorada, ampliando, inclusive a capacidade de atendimento.Os tipos de atendimento vêm possibilitando a liberdade de trabalhar individualmente as necessidades específicas de cada aluno. E além do atendimento pedagógico individual, executa o terapêutico, com o acompanhamento psicológico, fonoaudiológico, fisioterapêutico, o de assistência social, dentre outros, dependendo da necessidade do aluno, sempre em conjunto.“Os chamados estudos de casos são de fundamental importância nesse processo, pois todos os atendimentos com todos os profissionais aos quais a criança se submete, vão trabalhar em conjunto tentando encontrar melhores formas de avanços para a mesma. É o que vai garantir um melhor desenvolvimento do aluno”, finaliza a gerente.

O Crescimento da Educação Inclusiva

As matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular cresceram significativamente. O índice, registrado pelo Censo Escolar da Educação Básica de 2008, passou de 46,8% do total de alunos com deficiências matriculados em 2007 para 54% no ano passado. Atualmente as classes comuns possuem 375.772 estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.Esse crescimento só foi possível porque o Ministério da Educação (MEC) implantou programas educacionais como o Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. O objetivo do programa é estimular a formação de gestores e educadores para a criação de sistemas educacionais especiais que permitam a inclusão de alunos com deficiência.“O avanço no censo é reflexo de investimentos nas escolas públicas e na educação inclusiva feitos desde 2003”, conta a coordenadora geral de articulação da política de inclusão no sistema de ensino, Martinha Clarete.Além da elaboração do projeto, o MEC ofereceu também apoio técnico e financeiro para permitir o desenvolvimento de programas de implantação de salas de recursos multifuncionais, adequação de prédios escolares para a acessibilidade, formação continuada de professores da educação especial e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) nas escolas.“O acesso é importante, mas disponibilizar recursos didáticos, pedagógicos e de acessibilidade é um compromisso do MEC com os sistemas de ensino”, acredita Martinha Clarete. “Nosso objetivo é possibilitar melhores condições de participação e aprendizagem para todos”, completa a coordenadora, reforçando que todas as iniciativas estão previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).Em 2008 foi lançada e aprovada, por meio de emenda constitucional, a política nacional de educação especial com perspectivas da educação inclusiva. Segundo a convenção da Organização das Nações Unidas (ONU), devem ser assegurados sistemas educacionais inclusivos em todos os níveis com atendimento educacional especializado no país. “A educação inclusiva no Brasil é resultado de um trabalho persistente e coletivo em conjunto com gestores, educadores, pesquisadores, pais e militantes dos movimentos sociais de defesa dos direitos das pessoas com deficiência”, afirma Martinha Clarete.“Os gestores públicos podem solicitar, por meio do PDE, os recursos para profissionalizar o quadro de professores”, adianta a coordenadora.Livro digital acessívelAs ações para inclusão desses alunos não param por aí. Além da qualificação dos professores, os espaços físicos das escolas também foram adaptados com recursos multifuncionais, como salas de jogos, softwares para alunos com paralisia cerebral, computadores com voz, impressoras em braile e móveis especiais.“O material didático adaptado é acessível e possibilita a inclusão completa”, reforça a coordenadora Martinha Clarete.Outro programa que o MEC está implementando é o livro digital acessível. O projeto foi desenvolvido pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) e financiado pelo MEC. “O livro digital será um marco na produção editorial do Brasil”, comemora Martinha Clarete. “Todos os livros didáticos distribuídos pelo MEC serão produzidos neste formato”, acrescenta.No ano passado, 1.750 laptops com sintetizador de voz foram distribuídos para cegos que cursam o ensino médio e são cadastrados no censo.“A intenção do governo é continuar avançando para permitir que mais estudantes com deficiências em classes comuns sejam inseridos na educação especial”, completa Martinha Clarete
Fonte: http://www.deficiente.com.br/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A História do Autismo


«O nome autismo foi adotado pelo psiquiatra Eugen Bleuler em 1911 para descrever um dos sintomas da esquizofrenia. Este rótulo veio da palavra grega "Autos" que quer dizer "próprio". No começo dos anos 40, Leo Kanner e Hans Asperger, foram pioneiros no estudo do autismo. Eles usavam os termos "autismo" e "autista" (independente de cada um) e assim esta designação nasceu. Kranner e Asperger adotaram este nome para descrever o que estavam pesquisando. Antes dessas pesquisas os autistas eram taxados de retardados mentais, loucos ou com distúrbios emocionais. Enquanto Kanner usava este termo para traduzir o autismo clássico, Asperger descrevia indivíduos mais capacitados e inteligentes. Muito depois Dr. Lorna Wing do Reino Unido adotou o termo Síndrome de Asperger para definir autistas com mais capacidades. Alguns médicos usam o termo clássico Kranner para descrever autistas clássicos.
Depois deste descobrimento, pais começaram a ser observados e psicólogos Freudianos adotaram a teoria que crianças com autismo tinham algum problema com os pais principalmente a mãe e por isso não progrediam. O pioneiro a adotar este termo foi Bruno Bettelheim, um húngaro que imigrou para os Estados Unidos no final dos anos 40 e se tornou o diretor da Escola "Sonia Shankman Orthogenic School" em Chicago, reinvidicou que a causa do autismo eram "As mães geladeiras": mães frias, sem sentimentos que levavam os seus filhos a um isolamento mental. Suas teorias foram aceitas internacionalmente por mais de duas décadas. Bruno Bettelheim cometeu suicídio aos 86 anos de idade acredita-se pelo fato dele ter começado a perder sua credibilidade. Foi descoberto depois que a experiência de Bettelheim foi exagerada ou sem comprovações, e que ele não tinha as qualificações necessárias para dirigir uma escola ou elaborar teorias sobre a causa do autismo. Ele também foi acusado de maus tratos a seus pacientes (pessoas com desabilidade, a maioria autista).Nos anos 60, profissionais começaram a contestar a opinião de Bettlheim um deles foi Dr.Eric Schopler, mas foi em 1964 que Bernard Rimland, psicólogo e pai de um autista escreveu "Infantile Autism: The Syndrome and Its Implications for a Neural Theory of Behavior". Neste livro, Rimland argumenta que o autismo é uma desordem biológica e não uma doença emocional. Este livro mudou a maneira de compreender o autismo e teve um grande impacto nos futuros tratamentos para pessoas autistas. Com isso a teoria de Bettleheim perdeu a credibilidade.»
fonte: autimismo.com.br

Alunos cegos ainda enfrentam dificuldades nas escolas




Apesar de considerar que o sistema braille já está universalizado no país, Regina Caldeira, da Comissão Brasileira do Braille e da Comissão Latino-Americana para Difusão do Braille, alerta que a aceitação obrigatória de crianças cegas nas escolas não é suficiente. Para ela, é preciso que o deficiente visual seja tratado dentro das mesmas condições que o aluno que enxerga – com livros transcritos, equipamentos adaptados e professores devidamente orientados.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Regina lembrou o bicentenário de aniversário de Louis Braille, criador do sistema. Quase 200 anos após o surgimento do braille, ela avaliou que o mercado brasileiro de publicações parece não estar preparado para atender a demanda de livros transcritos.
O caminho a ser percorrido pelas editoras, segundo Regina, é longo. Ela mesma considera a transcrição de livros para o braille uma tarefa difícil – além dos caracteres, é preciso trabalhar todas as vantagens disponíveis na leitura e na escrita visual, que incluem ilustrações, gráficos, mapas e simbologias.
“É um pouco mais demorado que a produção de livros comuns. Isso faz com que nem sempre a criança cega que está na escola tenha o livro a tempo como as crianças que enxergam. Se não houver tudo isso, de nada adianta ela estar na escola”, afirmou.
Questionada sobre as tecnologias à disposição do sistema braille, ela avaliou que o avanço tecnológivo existe, apesar de não chegar a todos. Atualmente, os livros são produzidos por meio de impressoras automatizadas capazes de reduzir o tempo gasto na produção da publicação.
Em relação a facilidades como a utilização de programas de computadores desenvolvidos para pessoas cegas, Regina destacou que os instrumentos servem apenas para auxiliar ou complementar a educação, mas que não devem substituir os livros transcritos – da mesma forma como não o fazem no caso de pessoas que enxergam.
“Ao utilizar o computador, a pessoa cega vai simplesmente ouvir e, portanto, o braille continua sendo indispensável. Ele permite esse contato com a escrita e com a leitura, que contribui para a formação intelectual de qualquer ser humano”, disse.
Regina, como deficiente visual, atesta que o aprendizado do braille não é difícil e que, até 1825, quando Louis Braille apresentou a primeira versão do sistema, várias outras tentativas já haviam sido feitas. Por meio do braille, a pessoa cega consegue reconhecer o caractere tocando-o apenas uma vez – baseada na combinação de seis pontos que permitem a composição de todas as letras do alfabeto, de números, de sinais de pontuação e de acentuação gráfica.“Passados mais de 180 anos, o braille continua atendendo plenamente as necessidades de escrita e leitura das pessoas cegas”, afirmou
Desde o dia 4 de janeiro deste ano – aniversário de nascimento de Louis Braille – esta sendo vendido nas agências dos Correios um selo comemorativo do bicentenário do criador do sistema. No Congresso Nacional, um projeto que tramita no Senado prevê a criação do Dia Nacional do Braille, a ser comemorado em 8 de abril. Há planos ainda para que seja realizada uma semana nacional em comemoração à data, marcada para o mês de agosto, com o objetivo de instruir professores, pais e alunos.
Fonte: Agência Brasil

Crianças especiais têm dificuldade para ser adotadas

Felipe* tem pouco mais de uma semana de vida e foi entregue por sua mãe à adoção assim que nasceu. Uma família, que já havia solicitado junto à 1ª Vara da Infância e da Juventude, está na fila para adotá-lo.
Diferente do recém-nascido, outras crianças – algumas já estão na fase da adolescência – que vivem em orfanatos como o Lar da Criança Maria João de Deus, mantido pelo Governo do Estado, não conseguem uma nova família. Além de já não serem mais bebês, a maioria desses órfãos possui algum tipo de deficiência
“Depois que cheguei aqui [há cinco anos] já houve casos de adoção de crianças especiais, mas a procura é bem menor. Tem a questão das dificuldades, do cuidado. Requer um cuidado muito maior, uma estabilidade econômica. Tem que ter essa disponibilidade, esse amor incondicional, que qualquer criança exige, mas uma especial, eu acho que necessita ainda mais”, disse a coordenadora do Lar da Criança, Socorro Solano.
No Lar, que abriga meninos e meninas de 0 a 12 anos e tem capacidade para até 60 crianças, existem atualmente 45. Destas, 10 podem ser adotadas – 8 possuem algum tipo de deficiência e 2, recém-nascidas, estão em processo de adoção. Aquelas que têm deficiência e não são adotadas, continuam no lar, mesmo depois dos 12 anos.
Outras 35 estão no abrigo por ter sofrido algum tipo de violência e, enquanto não termina o processo na Justiça que vai determinar se voltarão ou não à família biológica, permanecem na casa mantida pelo estProcura é maior que a disponibilidade – Na avaliação da defensora pública e coordenadora da 1ª Vara da Infância e da Juventude, Daniela Bona, a procura por crianças para adoção em Teresina ainda é menor que a disponibilidade. No entanto, aquelas que estão em idade mais avançada também têm dificuldade de obter um novo lar. “Normalmente as crianças que estão disponíveis já estão numa faixa etária elevada e não há tanto interesse. As pessoas que procuram o juizado preferem crianças recém nascidas, ou até no máximo um ano, um ano e meio. Quanto mais vai demorando a disponibilidade da criança, o casal vai deixando de ter o interesse, em virtude da idade já avançada”, explicou.
Procedimentos para adotar uma criança – A coordenadora da 1ª Vara da Infância e da Juventude, Daniela Bona, explica que há duas situações diferentes para se adotar uma criança. “Se já existe essa criança, seja no lar, ou uma criança que foi deixada na porta da casa, a primeira providência é ir a uma delegacia registrar um boletim de ocorrência. Depois vem até o juizado para pegar toda a documentação necessária para formalizar o processo de adoção”, esclareceu a defensora pública.
Aqueles que ainda não estão com a criança, devem providenciar a inscrição na lista de espera do juizado. “Vem aqui no juizado para dar entrada no processo de inscrição, fala das características que deseja, se do sexo feminino ou masculino, a faixa etária, e fica aguardando o surgimento dessa criança. Porque tanto tem o cadastro das pessoas que querem adotar, quanto das crianças que estão aptas a serem adotadas”, acrescentou Daniela Bona, informando que em 2007, 37 pessoas ou casais se inscreveram na lista, número que se repetiu no ano seguinte.
Processo demorado – No ano de 2008, a 1ª Vara da Infância e da Juventude julgou 51 processos de adoção. A coordenadora explicou que o tempo médio para o término dos processos de adoção varia entre 6 e 8 meses.
“Tem todo um procedimento a ser seguido. Sempre tem a entrevista com o casal ou a pessoa que está requerendo a adoção. Tem a visita na residência para verificar o ambiente. Se o casal tem filhos biológicos, dependendo da idade do filho, a equipe também escuta o menor. Se a pessoa que vai requerer for solteira, normalmente, procura-se uma familiar para se, porventura, essa pessoa faleça ou seja acometida de alguma doença, esse familiar se responsabilize por aquela criança”, destacou Daniela Bona.
(*Felipe é um nome fictício, a fim de preservar a identidade da criança)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Comunicação Assistiva

A inclusão social ainda é uma questão problemática no Brasil. Uma de suas propostas é inserir crianças surdas e cegas em escolas regulares, para que eles não tenham convivência apenas com outras crianças deficientes e para que os próprios colegas aprendam a respeitar as diferenças. Porém, o problema é que estas crianças necessitam de um cuidado especial, pois não se comunicam como as outras. Seria necessário um intérprete (com domínio da Língua Brasileira de Sinais – Libras – para os surdos e Braille para os cegos) dentro da sala de aula para traduzir em tempo real o que a professora ensina.
Essa é uma questão que aos poucos vai virando realidade. E uma das iniciativas que ajudaram a fortalecer esse discurso de inclusão de cegos e surdos foi a criação do Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva da PUC de Minas Gerais, em 2005. O objetivo dessa graduação é formar profissionais capazes de traduzir e interpretar de Libras e Braille para a Língua Portuguesa, e vice-versa.
O Curso
Durante o curso, quem tem em média 2 anos e meio de duração, o estudante aprende o alfabeto de ambas as línguas e a lidar com softwares específicos para deficientes visuais e surdos. Além disso, algumas disciplinas como Identidade e Cultura da Comunidade Surda, Linguagem Corporal, Fundamentos da Educação das Pessoas Surdas, Escrita e Cálculo no sistema Braille, além das atividades de Práticas de Libras e Braille.
Mercado de Trabalho
O profissional de Comunicação Assistiva pode atuar em escolas, instituições públicas e privadas, universidades, empresas, redes de televisão, agências de comunicação e congressos, entre outros. Este tecnólogo pode também desenvolver pesquisas que promovam o avanço do conhecimento sobre Libras e Braille.
Instituições de Ensino
A Comunicação Assistiva (que também pode ser chamada de Tradução e Interpretação de Língua Brasileira de Sinais) é conhecida como uma “comunicação especial”, que promove o acesso de pessoas com deficiência à educação e à cultura. Atualmente, somente duas instituições de ensino superior no Brasil oferecem o Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva, a já citada PUC-MG e a UNESA - Universidade Estácio de Sá (RJ).
• Região Sudeste
Minas Gerais: PUC-MG (Belo Horizonte)
.Rio de Janeiro: UNESA (Rio de Janeiro).

Inserção de estudantes com deficiência na escola

Há menos de dez anos, se os pais de uma criança com deficiência tentassem matricular o filho em uma escola comum, além de receber um não, provavelmente, voltariam para casa convencidos de que a tentativa tinha sido irresponsável - ou mesmo absurda. Em 1998, a presença dessas crianças - à época chamadas de portadoras de necessidades especiais - era praticamente restrita às escolas de ensino especial. Estas concentravam exatos 99,2% do total de matrículas, segundo o Censo Escolar daquele ano.Os tempos são outros, para alívio dos pais de Tamires dos Santos, de 9 anos, e da própria menina, que não é segregada por ser diferente de outras crianças. Ela, que possui deficiência física decorrente de paralisia cerebral, sempre freqüentou escolas regulares. Seu caso é um exemplo de que o tratamento em relação à deficiência mudou. Hoje, garotas como Tamires são chamadas simplesmente de crianças com deficiência - termo cada vez mais presente em escolas de todo o país, assim como uma nova palavra adicionada ao vocabulário do sistema de ensino: inclusão. Prova disso é o Censo Escolar de 2006, que mostra a queda de matrículas na rede de ensino especial: 53,5%.Os números impressionam e confirmam que a inclusão é uma tendência que se consolida em nosso país. Algo assumido como meta pelo Ministério da Educação (MEC), que tem realizado programas de capacitação com enfoque inclusivo para professores e gestores educacionais. A adoção da política não é acaso. O MEC vem respondendo a uma demanda da própria sociedade.Histórias como as de Ariel Figueiredo, de 20 anos, ajudaram o Estado e as escolas a perceber que o sistema de ensino precisava mudar para ter condições de oferecer educação de qualidade para toda e qualquer criança, independentemente de suas dificuldades. Maria Helena Figueiredo, mãe de Ariel, matriculou o filho, que possui síndrome de Down, em uma escola para crianças com deficiência mental quando ele tinha 1 ano. Ali, Ariel permaneceu até os 7. "Foi importante, pois ele recebeu todo o atendimento necessário para a fase de estimulação precoce," afirma. "Mas chegou um momento em que percebi que a rotina dele era muito limitada. Ele nem havia começado a ser alfabetizado." Maria Helena passou a procurar escolas em Campinas (SP), onde vivem, e precisou ser persistente até encontrar uma que o aceitasse. A experiência na nova escola durou apenas três anos, pois os professores mostraram-se despreparados para lidar com ele. O garoto, então, passou a estudar na escola Curumim, conhecida por incluir crianças com deficiência. "Não havia paternalismo, apenas um olhar diferente para as necessidades dele." Ariel acompanhou a mesma turma até a oitava série, que concluiu aos 17 anos. "Eu mantinha contato com outras crianças com Down e notava uma diferença muito grande no desenvolvimento do Ariel." Depois, passou a freqüentar o ensino médio em um curso supletivo. A escolha deveu-se à dificuldade com matérias da área de exatas. No curso, ele faz uma disciplina por vez, o que garante tempo para dedicar-se ao teatro, que é sua grande paixão."A inclusão que praticamos dá resultado, pois nossa metodologia de ensino valoriza a diversidade," afirma a diretora da Curumim, Gláucia Ferreira. Entre os 380 estudantes matriculados na escola, alguns deles superdotados, há 40 alunos com deficiência. A escola limita a participação de crianças com deficiência a dois alunos por sala, sendo que cada classe possui, no máximo, 25 pessoas. Caso matriculasse todas as crianças que procuram a escola, a Curumim passaria a atuar como especializada, tamanha a procura por vagas. "Isso demonstra a vontade dos pais em incluir seus filhos no sistema regular", afirma Glaúcia. "A inexperiência das escolas dificulta o processo de inclusão."A inclusão vem aumentando a cada ano, mas o país ainda perde alunos no decorrer do processo de ensino. O Brasil possui 466.155 alunos com deficiência no ensino fundamental (primeira a oitava série). No ensino médio, o número cai para 14.150. Cerca de 97% dos alunos deficientes desistem de estudar. A evasão é uma marca do ensino brasileiro como um todo, embora o índice de abandono geral seja menos escandaloso: cerca de 74% dos estudantes deixam a escola a partir da oitava série. "As causas da evasão escolar de alunos com e sem deficiência são complexas", afirma a secretária de educação especial do MEC, Cláudia Dutra. "Fatores de ordem cultural, social e econômica contribuem para o fracasso e a evasão escolar, assim como as questões relacionadas a mitos e preconceitos." Tais fatores costumam resultar de falta de conhecimento: não apenas de professores, como dos próprios pais. "Crianças deixam de estudar por absoluta falta de informação da família", afirma a assistente social Vera Pereira. Ela é responsável pelo atendimento da Associação Laramara, referência no trabalho com deficientes visuais, e acredita que a inclusão é uma questão de atitude que deve começar em casa, com a família acreditando no potencial da criança. "Família protetora não acredita em inclusão. Ora responsabiliza os professores ora a escola, que não tem recursos ou não oferece segurança.

Como nasceu o Dia Mundial da Criança


Após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o Mundo enfrentavam grandes dificuldades, a alimentação era deficiente, os cuidados médicos eram escassos. Os pais não tinham dinheiro, viviam com muitas dificuldades, retiravam os filhos da Escola e punham-nos a trabalhar de sol a sol. Mais de metade das crianças Europeias não sabia ler nem escrever.Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se comemorasse um dia dedicado a todas as crianças do Mundo.Os Estados Membros das Nações Unidas, - ONU - reconhecendo que as crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, necessitam de cuidados e atenções especiais, precisam de ser compreendidas, preparadas e educadas de modo a terem possibilidades de usufruir de um futuro condigno e risonho, propuseram o Dia 1 de Junho, como Dia Mundial da Criança.

Crianças surdas: Barreira linguística ainda é um obstáculo na integração



Estima-se que a população surda em Portugal seja, actualmente, de 10 a 15 mil surdos profundos e 100 a 130 mil deficientes auditivos (com surdez leve a moderada). Os Censos de 2001 revelam que a população surda representa 0,8% da população portuguesa - 84.172 deficientes auditivos.
Todos os dias nascem três bebés surdos, dos quais 90% é filho de pais ouvintes que pouca experiência têm da surdez. Deparados com um novo mundo, o primeiro problema surge quando sentem o "choque de terem um filho surdo", revela a directora da Associação de Pais para Educação de Crianças Deficientes Auditivas (APECDA), Ana Cristina Reis.
Saber como se vive dentro de uma comunidade ouvinte, o que se fazer e como o fazer são questões que a associação pretende ajudar a resolver. O primeiro passo é "encarar a diferença como algo natural", diz.
A barreira linguística funciona como uma parede entre os mundos das comunidades ouvinte e surda. As crianças surdas "sentem-se desintegradas", um problema que se sente ainda mais aquando da entrada do mundo laboral.
Aos 13 anos, Armando Baltazar perdeu a audição. Surdo profundo, hoje é o presidente da Associação de Surdos do Porto (ASP). Na sua opinião, as dificuldades das crianças surdas variam. As barreiras podem surgir enquanto crianças ou enquanto adultos, indica.
Que caminho seguir quando a criança chega à idade escolar?
A questão coloca-se: devem as crianças surdas ser integradas numa escola regular ou numa escola especial? A resposta é uma "espada de dois gumes" com vantagens e desvantagens. A directora da APECDA reconhece que "é um processo muito complicado".
Para Patrícia Oliveira, a escola regular é a melhor opção, porque "se restringirmos os contactos sociais estamos a desenvolver capacidades negativas" no aluno.
A integração social, segundo a psicóloga, "tem muita importância". Ainda que com um "défice sensorial" relativamente às crianças "normais", os surdos devem ter um "desenvolvimento igual", acrescenta. A seu ver, as crianças aceitam bem as diferenças e "normalmente há uma boa integração".
"Elas têm de estar com os seus pares, têm de se desenvolver em pleno", diz. Integrar a criança numa escola especial e, numa fase posterior, incluí-la numa turma regular, "mas sempre com o apoio do intérprete gestual" é o caminho mais correcto, de acordo com Ana Cristina Reis.
Em 2002, segundo Amílcar Morais, antigo presidente do Centro de Jovens Surdos, havia 30 escolas em Portugal para surdos, das quais menos de 10 eram de ensino especial para os deficientes auditivos. O JPN tentou obter números actualizados, mas o Ministério da Educação não os forneceu em tempo útil.

AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente



A Associação de Assistência à Criança Deficiente é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, que trabalha há 58 anos pelo bem-estar de pessoas portadoras de deficiência física. Ela nasceu do sonho de um médico que queria criar no Brasil um centro de reabilitação com a mesma qualidade dos centros que conhecia no exterior, para tratar crianças e adolescentes deficientes e reinseri-los na sociedade. Foi pensando nisso que o dr. Renato da Costa Bomfim reuniu um grupo de idealistas e, no ano de 1950, fundou a AACD.
No começo, a entidade funcionava em dois sobrados alugados na Rua Barão de Piracicaba, na cidade de São Paulo. Mas, graças à colaboração dos primeiros doadores, a AACD pôde fundar seu primeiro centro de reabilitação, num terreno doado pela Prefeitura na rua Ascendino Reis.
O centro foi inaugurado em junho de 1963, e marcou uma nova etapa no tratamento dos pacientes da instituição. Ele funciona até hoje, no mesmo endereço. Mas ganhou a companhia de outras sete unidades espalhadas pelo Estado e pelo Brasil.
Há mais de uma década, a AACD realiza o Teleton, que todo ano reúne artistas, apresentadores e personalidades numa maratona televisiva em busca de doações.
Mas nossos pacientes precisam de cuidado todo dia. Em qualquer época do ano, tem sempre um jeito de você ajudar a AACD a cuidar do bem-estar de crianças, jovens e adultos deficientes. Quer saber como?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Faxina da Alma


Faxina na Alma. Não importa onde você parou… em que momento da vida você cansou… O que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo… É renovar as esperanças na vida e o mais importante, acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período? foi aprendizado… Chorou muito? Foi limpeza [...]

Semear amor... colher felicidade...


Vamos celebrar a vida!


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Fundação Síndrome de Down


Ter um filho especial exige pais igualmente especiais. Crianças que têm deficiência ou que apresentam necessidades especiais (há grande polêmica entre os especialistas no assunto quanto a melhor terminologia a ser adotada quando nos referimos ao assunto) precisam de um suporte emocional, físico, material, terapêutico e pedagógico que ultrapassa, e muito, apenas o investimento financeiro necessário a tratamentos, consultas, acompanhamento por especialistas,...
A família torna-se igualmente especial pelo desdobramento, dedicação e carinho que há em favor da criança. O que poderia ser encarado como sacrifício por tantas pessoas torna-se prova presente de que o amor que nada pede em troca realmente existe...
Tenho familiares e amigos que vivenciam essa situação e é extremamente bela a devoção que existe por parte dos mesmos em relação a seus filhos especiais. Essa temática tem ganhado mais espaço na mídia em virtude de programas veiculados pelas grandes emissoras de televisão, e em especial graças à relação entre Helena (Regina Duarte) e Clara (Joana Morcasel) no folhetim global “Páginas da Vida”, de Manoel Carlos.
A menina Clara tem Síndrome de Down e há diversos obstáculos a serem superados em sua relação com o mundo. Cabe a sua mãe adotiva Helena assumir com força, veemência e fé a busca por um lugar ao sol para sua filha. Isso significa, por exemplo, superar a discriminação por parte de outras mães, pais ou crianças e, até mesmo, conseguir uma escola onde Clara possa se sentir realmente incluída socialmente...
No que tange as escolas sabemos que não há ainda o devido preparo e a necessária preocupação quanto às crianças que possuem necessidades especiais. Nem mesmo as melhores escolas particulares conseguiram equipar-se adequadamente para responder a essa questão crucial. Os profissionais não têm a informação correta e completa sobre as necessidades especiais, as escolas carecem do aparelhamento físico e material, não se busca orientação entre os estudiosos e especialistas do assunto...
Nesse sentido a Internet pode ser um bom aliado para que a situação comece a ser revertida. Através da Web podemos encontrar projetos, organizações, artigos, depoimentos e até mesmo participar nossas dúvidas, opiniões, angústias e proposições no que se refere a tal assunto.
No tocante a Síndrome de Down, por exemplo, temos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos, conhecer alternativas de trabalho, entender o que é o distúrbio, acompanhar notícias sobre o tema, saber e participar de eventos,... Para isso, um dos melhores canais disponíveis na Internet é o site da Fundação Síndrome de Down (http://www.fsdown.org.br/home.htm).

TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade


O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH constitui um dos transtornos do desenvolvimento que afetam crianças no convívio familiar, escolar e social. Portanto, justifica-se o empenho de vários profissionais no estudo do transtorno como: médicos, psicólogos, psicopedagogo, professores, entre outros. Atualmente estima-se que de 3% a 5% das crianças que fazem parte da população escolar sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade – TDAH. Embora, muitos pesquisadores alertam para o fato de que esse percentual pode aumentar e de que é necessário se instituir medidas preventivas eficientes para diagnosticar o TDAH precocemente.Muitos sintomas do TDAH são observados pelos pais quando as crianças são bem pequenas e ainda não foram para a escola, contudo esses sintomas geralmente são confundidos com falta de disciplina e falta de limites. É na fase dos primeiros anos de vida que os pais precisam ficar atentos para estimulá-las e observá-las no contato social com crianças da mesma faixa etária. A inquietação excessiva, a falta de atenção nas brincadeiras e a incapacidade de seguir regras em jogos são alguns dos sintomas que podem ser percebidos pela família. Entretanto é na escola que os problemas agravam-se e as dificuldades da criança se intensificam, pois é nesta fase que familiares e educadores percebem que a criança não presta atenção, determinando dificuldades escolares diversas e às vezes distúrbios no seu relacionamento. Logo, no ambiente escolar os sintomas do TDAH passam a interferir no processo de aprendizagem, no qual são realizados inúmeros exercícios que aumentam a atividade cerebral, exigindo maior atenção, disciplina e planejamento.As dificuldades mais freqüentes entre os indivíduos com TDAH são: o primeiro é o baixo desempenho acadêmico devido à falta de atenção em tarefas que exigem concentração, a não finalização dos trabalhos independentes e a pouca permanência na cadeira, em segundo as altas taxas de cumprimento às regras e agressividade que muitas vezes ocorrem quando são repreendidos ou alguma tarefa torna-se frustrante e o terceiro é a dificuldade de relacionamento com colegas, intrometendo-se em brincadeiras que já começaram, poucas habilidades de conversação (interrupções freqüentes, atenção mínima ao que os outros dizem).Na escola, os professores são os primeiros a observar esses comportamentos e, portanto, à família, deve ser comunicada para que busque profissionais adequados que mediante avaliações cheguem ao diagnóstico e possam elaborar junto a uma equipe o tratamento mais adequando para cada criança com TDAH.Uma vez diagnosticado o TDAH e que os sintomas são por definição exibidos em vários ambientes, as estratégias de tratamento devem ser elaboradas por diversas pessoas responsáveis pelos cuidados desta criança. O foco no tratamento é o comportamento, por isso, deve ser desenvolvido, com freqüência, atividades dessa natureza, incluindo nestas, a realização plena de atividades independentes, com base nas orientações do professor, coerência de respostas acadêmicas e interações com colegas. Portanto, trabalhar na perspectiva de equipe (diversos profissionais envolvidos), durante o tratamento do TDAH, é um caminho importante para se alcançar um bom resultado. A boa comunicação entre profissionais envolvidos (psicopedagogos, psicólogos, médicos, pais e professores) é fundamental por várias razões. A avaliação do TDAH e dos problemas relacionados é um processo que envolve múltiplos informantes, métodos e contextos. Esse processo envolve a comunicação de informações, observações e opiniões que juntos irão planejar as intervenções adequadas a cada criança com TDAH.

Trabalho com criança é coisa séria



Fundada em 1950, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) conta com voluntários em diversas áreas de sua equipe. O objetivo principal é o tratamento, atendimento, educação e reabilitação de crianças e adolescentes com deficiência física, procurando reintegrá-los a sociedade.
Em muitos anos de existência o trabalho voluntário na empresa cresceu. E com tanta evolução, em 2000, o grupo da AACD recebeu o prêmio da Kanitz Associados por estar entre as dez equipes com maior numero de “ajudantes” no Brasil. Atualmente, somam-se cerca de 1.500 voluntários entre as unidades de São Paulo, Recife, Porto Alegre e Minas Gerais.
Em seu site encontramos a descrição e pré-requisitos para ingressar no trabalho com as crianças. O mais importante é que fica bem claro que o voluntariado não estabelece vínculo empregatício e não é uma coisa boba. Uma vez integrado ao grupo, através de uma dinâmica de seleção, o “escolhido” passa por um curso de formação do trabalho voluntário e, em seguida, por um treinamento no setor que vai ajudar.Se você acha que está apto e preenche as características acima, pode fazer o seu cadastro e aguardar a disponibilidade de vaga.
http://www.teleton.org.br/fundopro_aacd/images/logo_aacd.gif

Provérbio Chinês

Diz-me e eu esquecerei.
Ensina-me e eu lembrar-me-ei.
Envolve-me e eu aprenderei.

ORIENTAÇÕES NO RELACIONAMENTO COM PESSOAS CEGAS


1. Trata as pessoas cegas como seres iguais. Elas estão sempre interessadas no que tu gostas de ver, ler, ouvir e falar.
2. Procura não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira faz, impedindo-a de realizar o que sabe, pode e deve fazer sozinha.
3. Fala com as pessoas cegas em tom normal. O facto de não ver não significa que não ouça bem.
4. Evita referires a cegueira como uma “desgraça”. Uma orientação adequada consegue reduzi-la a deficiência superável.
5. Evita exclamares “maravilhoso” … “extraordinário” … ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.
6. Evita falares de “sexto sentido”, ou de “compensação da natureza” – isto perpetua conceitos erróneos. O que há na pessoa cega é simples desenvolvimento de capacidades latentes em todas as criaturas.
7. Se conversares sobre a cegueira com quem não vê, usa a palavra “cego”, sem rodeios.Podes usar sem problemas a palavra “ver”, ela é percebida pela pessoa cega.
8. Oferece auxílio à pessoa cega que quer atravessar a rua ou necessita de orientação.
9. A pessoa cega pode precisar de ajuda para localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar onde queira ir. Contar os passos é muitas vezes insuficiente para se orientar.
10. Para guiares uma pessoa cega basta deixá-la segurar o teu braço. O movimento do teu corpo dar-lhe-á a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, segue tu na frente e deixa-a seguir-te com a mão em cima do teu ombro.
11. Para ajudares a pessoa cega a descer escadas basta guiá-la, pondo-lhe a mão no corrimão.
12. Para ajudares uma pessoa cega a sentar-se basta pôr-lhe a mão nas costas ou no braço da cadeira, que isso indicar-lhe-á a posição. Do mesmo modo, para lhe facilitares a orientação, basta colocares-lhe a mão sobre os puxadores das portas.
13. Para ajudares a pessoa cega a atravessar um cruzamento, fá-lo na perpendicular. Atravessar na diagonal pode fazê-la perder a orientação.
14. Avisa-a de que se está a aproximar de escadas – a subir ou a descer -, bem como de esquinas ou obstáculos.
Adaptado de Documento de Apoio do NADV, DREC
in, http://agfigueiro.ccems.pt/depmatcn/Invisuais.htm

ALGUNS CONSELHOS A QUEM CONVIVE COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL GRAVE




Lembra-te de:
Dizer quem és, quando falares com um deficiente visual;
Dizer o nome da criança, quando responderes,
Dizer-lhe quando te vais embora;
Não deixar a criança sozinha, num sítio desconhecido;
Explicar o que está à sua volta;
Quando lhe mostrares uma coisa, guiar as suas mãos e descrever, ao mesmo tempo, as cores, a forma e a função;
Ficar atrás da criança quando lhe mostrares um determinado movimento. Faz esse movimento com ela. Se ficares em frente dela, o movimento é feito ao contrário, como se estivesses em frente de um espelho, o que dificulta a sua compreensão; Referir os sentidos e os objectos com os seus nomes próprios. A criança não tem possibilidade de compreender expressões como “ali, “aqui”… usar as palavras “olhar” e “ver”;
Explicar-lhe que nem tudo o que se vê se sente, nem tudo o que se sente,
vê. Caso contrário, poderá haver uma certa confusão quanto aos conceitos; Descrever as grandezas, a partir do corpo da criança. Por exemplo, tão grande como a tua mão, tão comprido como o teu braço …
Explicar-lhe, antes de ela tocar numa coisa, que está quente, fria ou húmida.
Caso contrário, a criança poderá deixar de ser curiosa;
Deixar todas as coisas nos seus lugares;
Dizer-lhe quando mudaste alguma coisa de lugar;
Deixar que a criança vá buscar e arrumar o seu material;
Deixar que a criança apanhe o que deixou cair no chão. Diz-lhe onde está.
Por exemplo, o giz está junto do teu pé direito …
Ter uma base fixa quando a criança estiver a trabalhar em cima de uma
mesa (tabuleiro, alguidar …). As mãos que tentam perceber os objectos em cima duma superfície, perdem-se facilmente.

Crianças deficientes



“A deficiência, é a chamada à valorização do corpo e da alma.” Cravo
O preconceito e a falta de conhecimento das Leis Espirituais, traz muitos seres sobre o manto da revolta, devido à falta de conhecimento do processamento das coisas e ao seu egoísmo, sobre a vivência com deficiência.
Infelizmente ainda aparecem aqueles que tomam o deficiente por coitadinho, quando eles apenas querem o respeito por eles e desejam dentro dos seus limites ter tratamento igual.
A deficiência advém de processos deficitários do passado para com os outros e é também efeito dos excessos cometidos noutras vivências, servindo ao mesmo tempo para provação dos próprios progenitores.
Aos Pais é um forte teste à resignação e à perseverança, não descurando a prova aos seus sentimentos morais e à forma como vão tomar o caminho da sensibilização dos seus filhos perante um meio que tem muito de adverso e falta de condições para o enfrentar.
O deficiente é mais um dos imensos espíritos que vem cumprir os seus planos evolutivos num corpo diferente em aspecto, mas igual de oportunidades na alma.
A rejeição dos Pais à nascença dum ser dotado de deficiência, é uma resposta que apesar de negativa por parte destes, é mais uma forma de permitir resgatar erros que ficaram por diluir, no entanto infelizes dos Pais que acedem ao aborto voluntário para se livrarem do ser deficiente! Porque meus amigos, ao pensarem estar a libertar-se dum problema estão a prolongar e reforçar uma divida para com a Lei Divina maior ainda, pedindo esta uma maior provação e expiação.
Meus amigos, é da valorização humana em toda a sua essência que estamos a falar.
Redescobrir quanta importância tem o nosso corpo físico e pela racionalidade dos direitos e valores da vida perante a grandiosidade da justiça divina. Ninguém recebe nada que não tenha semeado, e Deus não coloca fardos demasiados pesados a ninguém, para que não possa com eles, mas pelo contrário em toda sua Misericórdia cobre-nos de amor e exemplifica-nos que todos somos amados de igual modo sem excepções.
Toda a comunidade tem de aprender a exercitar o convívio com aqueles que sendo desiguais em corpo, são semelhantes em tudo em nós.
Não faças com que teu olho te proporcione a queda em escândalo, pois sofrerás as consequências dele, mas faz bom uso dos teus dotes físicos respeitando-os e utilizando-os com respeito.
As queixas de nada servem e são indício da falta de fé.
A reencarnação é uma prova infindável da grandiosidade e justiça de Deus. Nada se processa por acaso, sempre há uma resposta dentro de nós mesmos. Aproveita a vivência para te tornares melhor moralmente e saber incutir dentro de ti que tudo que temos nada é nosso, tudo nos é emprestado no cumprimento das nossas provas e expiações.
Lutai e não esmoreceis, pois Deus tem sempre sua mão amparando nosso caminho.

Oração da criança diferente

Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar eminhas mãos descoordenadas no aprender;
Bem aventurados os que sabem que meus ouvidos têm que se esforçar para compreenderem o que ouvem;
Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato;
Bem aventurados os que compreendem que, ainda que meus olhos brilhem,meu pensamento é lento e ás vezes confuso;
Bem aventurados os que nunca se lembram que hoje fiz a mesma pergunta três vezes;
Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer;
Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora eunem sempre o possa expressar como gostaria;
Bem aventurados aqueles que, com muita paciência, tentam resolver minhas aflições e limitações, para que eu me sinta melhor no mundo;
Bem aventurados os que me aceitam e me amam como sou, tão somente como sou,e não como muitos gostariam que eu fosse.

O valor das crianças deficientes



Deficiências sempre fizeram parte deste mundo. A maioria das famílias já foi afetada por ela de um ou de outro modo. Em muitos casos, a sensibilidade às necessidades dos deficientes é aumentada nessas famílias.Quando a mãe é deficiente, os filhos podem aprender, desde cedo, que cuidar de uma mulher assim é um privilégio. No caso de uma mãe com deficiência, por exemplo, que a impede de correr para brincar com seus filhos ou mesmo corrigi-los, os filhos têm de aprender a obedecer-lhe instantaneamente porque a amam e a respeitam.Quando uma criança nasce ou adquire algum tipo de deficiência, a família tem a oportunidade de voltar-se para o Senhor de maneira nova, compreendendo que mesmo Deus permitindo que o problema ocorresse, Ele irá, de alguma forma, fazer com que o fato venha beneficiar a todos os envolvidos ( Rm 8:28). Uma criança deficiente exige amor incondicional.Mediante a deficiência de um, outros podem aprender lições:- Paciência = esperando para ver a obra final de Deus ( Isaias 40:31, 1Tess.5:14)- Gratidão = Agradecendo todos os avanços feitos, ainda que aos nossos olhos sejam pequenos. ( Ef. 5:20)- Fé = Aprendendo a depender absolutamente de Deus e da sua Palavra em quaiquer circunstâncias (2Cor. 12:9)-Bondade para com os Outros = Aceitando e reagindo a eles com amor (Hb12:2)Cuidar de pessoas deficientes nos ensina Lições que jamais poderiam ser aprendidas de outra maneira, e Deus nos abençoa por isso ( Mt25:40). Mediante a fraqueza das deficiências, a força do Senhor será aperfeiçoada ( Hb 11:34). Os que servem com amor aos deficientes são fortalecidos no amor do Senhor. O Senhor nos disse para amar uns aos outros e levar os fardos uns dos outros ( Gl 6:2). O serviço de amparo aos Deficientes é valioso, e há muito que aprender tanto para quem serve como para quem é servido. Esse valor é principalmente encontrado na aproximação com nosso Senhor e Salvador, que estabeleceu o exemplo para nós.
Extraído Bíblia da Mulher - Editora Geral Dorothy Kelley Patterson – Editora Administrativa – Rhonda Harrington Kelley – Sociedade Bíblica do Brasil

Secretaria de Educação Especial no Brasil


A Secretaria de Educação Especial (SEESP) desenvolve programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação Especial. A partir da nova política, os alunos considerados como público alvo da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
Dentre as ações desenvolvidas pela SEESP estão o apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino para a oferta e garantia de atendimento educacional especializado, complementar à escolarização, de acordo com o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.
Para apoiar os sistemas de ensino, a secretaria desenvolve programas de formação continuada de professores na educação especial - presencialmente e a distância -, programa de implantação de salas de recursos multifuncionais, programa escola acessível (adequação de prédios escolares para a acessibilidade), programa BPC na Escola e programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, que forma gestores e educadores para o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos.
Destacam ainda as ações de garantia de acessibilidade nos Programas Nacionais do Livro, implementados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE.
Secretária de Educação EspecialCláudia Pereira DutraTelefones: (61) 2104–8651 / 2104-9258Fale conosco:
seesp@mec.gov.br
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*Conheça os Programas e Ações da SEESP. -->
Palavras-chave: Secretaria de educação especial, Seesp

O cachorrinho manco

Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes 'a venda. "Entre 30 e 50 dólares", respondeu o dono da loja. O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
- "Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?"
O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível.
Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
- "O que é que ha com ele?"
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar.
O menino se animou e disse: - "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!"
O dono da loja respondeu: - "Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente."
O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse:
- "Eu não quero que você o de para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, ate completar o preço total."
O dono da loja contestou: - "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos."
Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calca para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu: - "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso."

terça-feira, 14 de abril de 2009

Algo para você nunca esquecer


Sua presença é um presente para o mundo.
Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que quiser que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bençãos, não seus problemas.
Você os superará venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixada ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.
Não leve as coisas tão a sério.Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se de que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: "dura para sempre".
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça coisas simples e de forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.
E nunca jamais esqueça,por se quer um dia.
O quanto você é especial !!!E sempre se lembre Sorria !!!